Coordenador da Fatma apresenta números e ações do órgão na ACIL
31/05/2017 - 10:52 - ACILO Coordenador da Fatma na Região da Amures, Glaucio Capelari, participou da reunião da diretoria da ACIL, realizada no último dia 29 de maio. Na ocasião, ele apresentou números da Entidade e contou que em breve entrará em vigor uma nova forma de licenciamento ambiental que vai agilizar a parte burocrática do processo.
Com sede na capital, a Fatma emitiu em 2016, no estado de Santa Catarina, 12.150 licenças ambientais. Dentre as atividades de destaque estão a suinocultura que ano passado recebeu 4139 licenças; a indústria, 999; os serviços de infraestrutura, 557 e para energia elétrica e eólica: 74.
O total de ações desenvolvidas na fiscalização em 2016 somam 6.121 e os setores fiscalizados incluem supressão de vegetação; sistema de coleta e tratamento de esgoto; agrotóxicos; coleta e transporte de efluentes sanitários; resíduos sólidos urbanos e mineração.
Capelari explicou que, hoje, Santa Catarina conta com 10 unidades de conservação, sendo quatro abertas à visitação pública. As mesmas receberam no ano passado 90 mil visitantes e tiveram um investimento de 2.139.800 de reais.
Na região da Amures (18 municípios), as principais atividades desenvolvidas são: indústria da madeira, supressão de vegetação; queima controlada de campo nativo; loteamentos; postos de combustíveis; revitalização de rodovias; mineração e fiscalização.
Ele contou, ainda, que para este ano vai entrar em vigor uma nova forma de licenciamento. Pela internet, a pessoa entra no sistema, faz o cadastro e se auto licencia, posteriormente o fiscal passa no estabelecimento ou propriedade para avalizar.
Sobre a liberação de cascalheiras, o coordenador explicou que o órgão que determina é o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a pessoa precisa pegar autorização de pesquisa no DPNM e com esta licença ir até a Fatma. Sobre os poços artesianos, ele informou que a Fatma não tem mais participação na liberação dos mesmos, o que vinha sendo feito até 2013.
Referente à municipalização, que passa ao município determinadas responsabilidade sobre a gestão ambiental local, Capelari foi categórico: “A municipalização já demorou para acontecer em Lages. O Estado está com mais de 50 municípios com gestão própria”, disse ele.