NotíciasFórum das Entidades expressa descontentamento com Audiência Pública da ALESC

08/07/2016 - 16:13 - ACIL Núcleo de Tecnologia da ACIL apoia o programa Sinapse da Inovação

Em reunião, realizada no dia 06 de julho na sede do CREA, representantes das principais associações empresariais, profissionais e sindicatos patronais de Lages que integram o Fórum das Entidades discutiram, entre outros assuntos, sobre a Audiência Pública do Orçamento Participativo – PAA 2016 – LOA 2016, proposta pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina e realizada no Map Hotel, em Lages, no último dia 01 de julho.

Em virtude do geral descontentamento e indignação com a falta de planejamento com que foi conduzida a reunião, bem como com a forma antidemocrática com que foram votados os itens que passariam a integrar o Orçamento Participativo, os representantes do Fórum das Entidades elaboraram uma carta endereçada a representantes da ALESC que contem, entre outros, o seguinte trecho:

“Diante desses fatos, o Fórum das Entidades de Lages considera que a população dos municípios que compõem a ADR Lages e, em especial, o grande número de lideranças que lá estavam foram profundamente desrespeitadas, tendo desempenhado papel terciário e irrelevante no processo, causando estranheza e descontentamento, não com o resultado em si, mas na maneira que foram conduzidos os trabalhos.

No entendimento do Fórum das Entidades, sem qualquer demérito às propostas aprovadas, outras questões de significativa relevância para o desenvolvimento socioeconômico da região serrana foram desprezadas em decorrência de uma condução equivocada e descomprometida com vícios que trouxeram prejuízos ao resultado final.

Assim, faz-se de extrema importância que a comunidade da Serra Catarinense seja respeitada e efetivamente ouvida, sobretudo tratando-se de relevante projeto conduzido pela nossa casa representativa – a Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina - vindo a fazer jus à importância de nossa cidade e região no cenário estadual.

Dessa forma, o Fórum das Entidades não reconhece o resultado final como legítimo e entendemos que o ato deveria ser realizado novamente de forma transparente, elucidativa e efetivamente de forma democrática e melhor conduzida com a participação da sociedade civil organizada e representantes dos poderes públicos constituídos que compõem os municípios da região.”


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