NotíciasFórum das Entidades questiona multas e velocidade das lombadas eletrônicas

06/05/2016 - 09:24 - ACIL Núcleo de Tecnologia da ACIL apoia o programa Sinapse da Inovação

Na última terça-feira (3/05), representantes das principais Entidades lageanas estiveram reunidos na Associação Empresarial de Lages para debater um tema que vem preocupando: a mobilidade urbana. Na ocasião, participaram, também, o diretor da Diretoria de Trânsito da Secretaria de Segurança de Lages (Diretran), Gustavo Oliveira e Adailton Camargo.

Na reunião foram levantadas algumas questões como a proliferação irregular de lombadas físicas, a necessidade de uma política de humanização do trânsito e o porquê do limite da velocidade das lombadas eletrônicas ser 40Km/h e não 60Km/h, algo que na visão dos empresários destravaria mais o fluxo da cidade, que conta hoje com 102 mil veículos registrados.

Os diretores do Diretran argumentaram que sobre as lombadas físicas são feitos estudos técnicos, o local é checado para se ter ideia do número de acidentes, a Polícia Militar é acionada e é realizada a fiscalização com radar móvel, somente depois disso é que são colocadas as lombadas físicas.

Os diretores falaram, ainda, que as lombadas eletrônicas são as que possuem velocidade de 40Km/h. A velocidade de 60Km/h não é considerada lombada e sim um fiscalizador de velocidade. Segundo Adailton Camargo, elas são colocadas somente em locais onde comprovadamente há um grande fluxo de pedestres. Eles expuseram que houve uma redução de 250 acidentes ao ano, devido a implantação das lombadas, no entanto, não informaram o número total de acidentes anteriormente. 

Os empresários questionaram, também, se as lombadas não seriam um pretexto de arrecadação de multas. Os diretores rebateram dizendo que o custo mensal para mantê-las na cidade é de 274 mil reais. Segundo eles, a arrecadação total gira em torno de 440 mil reais por mês, deste valor 5% vai para o Centro de Informática e Automação de SC (CIASC), 15% para a Polícia Militar e 15% para a Polícia Civil e o Diretran fica com 70%, o que, segundo eles, não representa um valor significativo.

Sobre as soluções para melhorar a mobilidade urbana da cidade, o empresário Euclides Mecabô, vice-presidente da AMPE, sugeriu que a prefeitura destine parte da verba que usa em publicidade para campanhas de educação no trânsito, tanto para motoristas, ciclistas e pedestres.

Outra sugestão levantada pelo Dr. Roberto Amaral, foi de que o Fórum das Entidades apoie a criação do Instituto de Planejamento Urbano de Lages, órgão com autonomia para planejar e elaborar projetos técnicos e precisos sobre fluxo e mobilidade dentro do município.


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