Inaugurou no dia 24/06/16, o Centro de Inovação de Lages Luiz Henrique da Silveira, primeira obra do Órion Parque, cuja missão é promover a cultura inovadora e empreendedora, conectar pessoas e capacitar os agentes de inovação. Este, construído em Lages, é o primeiro dos 13 Centros de Inovação e Tecnologia de Santa Catarina e o único a ser inaugurado este ano. Cerca de 500 pessoas prestigiaram a solenidade que reuniu empresários, políticos, lideranças, imprensa e a comunidade de Lages e região. Para marcar a ocasião, o descerramento da placa foi feito por um robô do IFSC de Lages. A máquina é um braço mecânico comprado de uma empresa sueca de tecnologia de energia e automação. O equipamento é utilizado nas aulas dos cursos técnicos de Mecatrônica e de Eletromecânica do instituto e foi emprestado especialmente para a inauguração do Orion Parque. Para homenagear e reconhecer os serviços prestados pelo ex-governador e ex-senador Luiz Henrique da Silveira, no setor de Tecnologia e Inovação, a Câmara de Vereadores de Lages aprovou por unanimidade o projeto de lei do Executivo lageano que deu ao Centro de Inovação o nome Luiz Henrique da Silveira. O Centro de Inovação, que é o prédio central dentro do Órion Parque, tem cerca de quatro mil metros quadrados de área construída, com capacidade para abrir cerca de 40 empresas, centro de pesquisa e desenvolvimento, auditório com capacidade para 400 lugares (podendo ser transformado em salas menores através de divisórias), salas para treinamento, praça de alimentação, áreas de convivência, estrutura de apoio e o Museu de Tecnologia. A obra foi implantada em uma área total de 90 m², localizada ao lado do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), no bairro São Francisco. Reunirá em um mesmo espaço uma unidade da Faculdade de Tecnologia da Informação do SENAC, empresas da área de tecnologia e inovação, escritório de projetos com o intuito de auxiliar as empresas na captação de recursos para realização de projetos e espaço para desenvolver pesquisas avançadas na área tecnológica. Entre os principais objetivos do Instituto estão a cooperação entre universidades, empresas, organizações governamentais e não governamentais e agências de fomento de forma a estimular a inovação e melhor qualidade de vida para a sociedade em geral. A administração será feita pelo Instituto Órion, que possui um Conselho Administrativo formado por 13 membros representantes de instituições de ensino, governo e empresas ligadas à tecnologia. Como surgiu o Órion Parque O projeto de um Parque Tecnológico para nossa região surgiu através de um grupo de empresários da área de tecnologia, que apresentou a ideia para a diretoria da ACIL. Além de apoiar a iniciativa, a entidade criou o Núcleo de Tecnologia e Inovação, com o intuito de dar suporte a esta proposta, focando na estruturação e elaboração de um projeto. Em 2009, a ACIL solicitou ao Departamento de Arquitetura da Universidade Federal de Santa Catarina, um projeto arquitetônico. Ao mesmo tempo, iniciaram as negociações do terreno da Embrapa, uma área de 89 mil metros quadrados, para a construção do Órion Parque. Após muitas articulações efetivou-se a compra com recursos do Governo do Estado em parceria com a Prefeitura de Lages, sendo o terreno escriturado em março de 2011. No final do mesmo ano, o Governo do Estado assinou um convênio para repasse de R$ 6,5 milhões, através da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina – FAPESC, para a elaboração do projeto final e a construção do prédio central. A Prefeitura de Lages deu uma contrapartida de R$ 3 milhões. Após alguns ajustes no projeto, as obras iniciaram em 2013 e foram concluídas em 2016.
Em 1998, a Associação Empresarial de Lages – ACIL liderou a implantação de uma agência do Banco da Mulher em Lages, com a missão de ser uma alternativa de crédito aos pequenos negócios, formais e informais, de forma simplificada e eficiente – buscando ampliar e melhorar os pequenos negócios de modo que contribuíssem com o desenvolvimento regional. A partir de 2003, visando a atender as novas exigências e necessidades passou a chamar-se Banco da Família. Assim, deu início a um processo contínuo de expansão, abrindo novas agências em Curitibanos, Caçador, Vacaria e Caxias do Sul e postos de atendimento em São Joaquim, Otacílio Costa, Correia Pinto, Campos Novos, Santa Cecília, Fraiburgo, Herval d'Oeste e Videira. O Banco da Família é a única instituição do Brasil filiada à rede WWB – Women's World Banking (Rede mundial de apoio e incentivo ao microcrédito). A presidente da instituição é a ex-presidente da ACIL Isabel Baggio.
Desde maio de 2005 atuando em Lages e região, o Micro Distrito de Base Tecnológica de Lages - MIDILages é uma incubadora de empresas que tem como objetivo amparar novos negócios para que produtos e serviços de pesquisa da área tecnológica possam alcançar o mercado efetivamente. Além de apoiar a criação de novas empresas, uma incubadora também desenvolve a capacidade empresarial dos empreendedores e contribui para o desenvolvimento da região em que está inserida. A MIDILages é um órgão mantido pela Fundação Uniplac e nasceu de uma parceria entre SEBRAE, UNIPLAC, ACIL, Agência de Desenvolvimento e Prefeitura de Lages.
Em novembro de 1999, um incêndio destruiu parte da Subestação da Celesc em Lages, deixando cinco municípios do Planalto Serrano sem energia elétrica durante 10 horas. Na ocasião, a ACIL liderou um movimento para exigir da Celesc a implantação de uma nova subestação na cidade. Construída pela Celesc no Distrito Industrial de Lages, a nova unidade custou R$ 4,6 milhões e passou a atender cerca de 200 mil habitantes dos municípios de Lages, Correia Pinto, São Jose do Cerrito, Urupema, Otacílio Costa, Ponte Alta, Bocaina do Sul e Campo Belo do Sul. Os investimentos no empreendimento abrangeram também a integração da unidade de Lages à rede de subestações automatizadas do centro de operações, em Florianópolis.
A usina de biomassa - Unidade de Co-geração - da Tractebel, em Lages, é a primeira usina de energia elétrica de Santa Catarina a utilizar a queima de resíduos de madeira como combustível. A unidade, uma das maiores do Brasil, é a primeira planta de biomassa da Tractebel Energia. O custo total da usina foi de R$ 80 milhões, com financiamento de R$ 49 milhões por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). A usina tem capacidade para produzir até 28 megawatts de energia, que é vendida para a CELESC, e atende a necessidade de vapor para secagem de madeira das indústrias da região. A usina opera a partir de resíduos de madeira, como cavaco e casca, e além de gerar energia resolve um problema ambiental, já que recebem cerca de 400 toneladas por ano de resíduos, que representam risco de incêndio e poderiam provocar a poluição do ar pela emissão do gás carbono.
A Agência de Desenvolvimento da Serra Catarinense – AGESERRA foi criada dentro da ACIL em janeiro de 2002, para dar suporte técnico e operacional ao Plano de Desenvolvimento Tecnológico e Econômico Regional – PDTER. A AGESERRA é uma organização que executa projetos através de convênios e de doações de recursos físicos, humanos e financeiros, ou prestação de serviços intermediários de apoio a outras organizações sem fins lucrativos e a órgãos do setor público, para o desenvolvimento regional.
O Instituto Federal de Santa Catarina- Campus Lages está localizado em um terreno de 102 mil m², cedido pela Embrapa ao IFSC, no bairro São Francisco. Em 2007, quando o Ministério da Educação divulgou a lista das contrapartidas oferecidas pelos municípios catarinenses que estavam dispostos a receber um campus do IFSC, o município de Lages destacou-se em primeiro lugar na lista, devido aos incentivos oferecidos tanto pela prefeitura quanto por empresas da região que tinham o interesse em qualificar a população. A ACIL conseguiu recursos com empresas e com a comunidade para a doação de um veículo zero quilômetro e sediou os primeiros meses de funcionamento da unidade em sua sede. Um dos principais facilitadores para a instalação do campus no município foi a constituição da Comissão Pró-CEFET, formada por entidades políticas e empresariais da cidade, que tinha por objetivo auxiliar na mobilização da população. A comissão também ajudou na organização da audiência pública, realizada em novembro de 2007, que ajudou a definir os cursos profissionalizantes oferecidos pelo campus. Em fevereiro de 2011, o campus realizou a aula inaugural para seus primeiros cursos técnicos – Agroecologia e Biotecnologia, da qual participaram alunos, familiares e empresários da cidade.
A ACIL, juntamente com outras entidades, liderou o processo para a implantação de uma nova unidade do SENAI em Lages. Com um investimento de R$ 3,6 milhões para construção da nova estrutura física, o SENAI inaugurou em 25 de novembro de 2005, sua nova sede, localizada na Rua Archilau Batista do Amaral, no bairro Universitário. O SENAI é fundamental na qualificação e preparo da mão de obra para a indústria, e para melhor atender essa demanda, em 2013 ampliou sua unidade em Lages. Com a ampliação, a capacidade de atendimento do SENAI na Serra Catarinense passa a ser de 2,6 mil alunos por período.
No final de 2008, o Governo Federal concluiu a pavimentação do trecho de 70 quilômetros da BR 282, entre São José do Cerrito e Campos Novos, um investimento de mais de R$ 100 milhões. Com a conclusão da rodovia, o trecho de Lages para o Oeste ficou mais curto e rápido de ser percorrido. A ACIL e as entidades tiveram papel decisivo neste processo. E outra figura importantíssima foi o Procurador da República em Lages, Dr. Nazareno Jorgealem Wolff, que conseguiu desentravar a imensa burocracia, uma vez que as referidas obras estavam embargadas havia mais de três anos por superfaturamento em governos anteriores.
A ACIL se emprenhou para que outras rodovias da região também fossem pavimentadas. Entre elas a rodovia que liga Campo Belo do Sul a Anita Garibaldi, um trecho de 50 quilômetros que foi inaugurado no dia 17 de setembro de 2004, com investimento de R$ 36,4 milhões, sendo 50% dos recursos do Governo do Estado e 50% do BID. Em setembro do mesmo ano também foi inaugurada a Rodovia do Vime, que liga o município de Rio Rufino a BR 282, com extensão de 17,2 quilômetros e um investimento de R$ 10,8 milhões. Outros importantes trechos foram pavimentados na região, como a rodovia que liga Painel a Urupema, a rodovia que liga a SC 438 em São Joaquim a Urubici e a rodovia que liga Anita Garibaldi a Usina Hidrelétrica da Barra Grande, esta uma parceria entre a BAESA e o Governo do Estado.
Por muitos, a viabilização de voos comerciais para a região foi uma das principais lutas da Associação Empresarial de Lages – ACIL. Para auxiliar nesse processo foi formada a Comissão Pró Voo Regional que se uniu a Prefeitura de Lages, a fim de sanar todas as pendências para viabilizar a operação dos voos, ligando Lages ao centro do país. Foi um longo período de tratativas e adequações do aeroporto até a obtenção da autorização da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC para operar voos comerciais regulares. Desde junho de 20016 os voos comerciais são uma realidade, ligando o Aeroporto Antônio Correia Pinto Machado, em Lages, ao aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). As viagens entre Lages e Campinas são feitas em aeronaves ATR 72-600, com 70 lugares e tem a duração de uma hora e meia.
O Colégio Militar é uma instituição publica, com aulas para o ensino médio e fundamental. O objetivo é dar a população mais um educandário de qualidade na região, administrado diretamente pela Polícia Militar, que levará aos alunos seus conceitos morais, preparando-os para os desafios. Disciplina, comprometimento e bom comportamento são palavras de ordem. O Colégio Militar Feliciano Nunes Pires, polo Lages, foi a primeira instituição do gênero no interior do Estado. Atende tanto filhos de militares quanto a comunidade em geral e tem obtido um dos melhores desempenhos nas provas do Enem nos últimos quatro anos: terceiro lugar entre os colégios públicos e quinto no ranking geral, incluindo as escolas particulares.
Devido a necessidade de se ter voos regulares até os grandes centros, em 1997, foi idealizado o Aeroporto Regional do Planalto Serrano, em Correia Pinto. Este processo teve início na ACIL, com o apoio de outras entidades. E após a realização dos estudos preliminares e do pré-projeto, a ACIL liderou o processo para que um grupo formado por três importantes empresas da região assumissem os custos para a elaboração do projeto executivo do novo aeroporto, que custou R$ 100 mil. A Prefeitura de Correia Pinto adquiriu a área de 129 hectares, onde está sendo construído o aeroporto. As obras de terraplanagem e pavimentação do novo aeroporto iniciaram em 2002, mas foram paralisadas devido à falta da liberação de recursos, sendo concluídas apenas em 2007. Após dezenove anos de espera, o Aeroporto Regional do Planalto Serrano, em Correia Pinto, recebeu seu primeiro voo comercial ligando Correia Pinto a Florianópolis, com voos semanais pela Aerosul Linhas Aéreas. E, em abril de 2022, a Azul Linhas Aéreas iniciou sua operação com voos diários para Campinas, em São Paulo.
Em 2013 a ACIL contratou uma empresa, com reconhecimento internacional na área de concepções urbanísticas, para elaborar um projeto de revitalização do centro de Lages. A ideia apresentada sugere algo moderno, que promova a integração e acessibilidade aos moradores da cidade. A revitalização completa do Centro é composta pela modernização da Praça João Costa, Calçadão Túlio Fiúza de Carvalho e das ruas Nereu Ramos, Correia Pinto e Coronel Córdova e conta com espaços amplos, modernos e aconchegantes para uso de todos.
A ACIL também aposta no desenvolvimento de uma das regiões mais promissoras do agronegócio, da geração de energia eólica e hidrelétrica e do turismo no Sul do Brasil: a Coxilha Rica. A entidade apoiou a pavimentação asfáltica da rodovia, denominada de SC-390, por ser uma via extremamente importante para o escoamento da produção, que teve um incremento em até cinco vezes a produção de grãos. (Foto: Milton Barão)
Desde sua fundação a ACIL sempre esteve envolvida em projetos em prol do desenvolvimento da Serra Catarinense e sempre acreditou que o desenvolvimento da economia local gera a criação de mais vagas no mercado de trabalho, o que consequentemente resulta na melhoria da qualidade de vida de sua população. Assim como as gestões anteriores, a atual diretoria da ACIL também trabalhou junto aos governos municipal, estadual e federal pela realização de ações para fortalecer a economia e atrair novos investimentos. Entre os projetos liderados ou apoiados pela entidade, alguns se concretizaram nesse período, outros passaram a ser pleiteados nesta gestão, mas terão o acompanhamento constante da ACIL, até sua conclusão.
Para fortalecer e permitir o crescimento das empresas já instaladas em Lages e incentivar a vinda de novas empresas, a ACIL defende permanentemente que o município realize investimentos em infraestrutura e na aquisição de terrenos para a criação de áreas industriais.
A BR 282, que corta a região serrana, é uma das rodovias mais importantes do Estado, por onde trafegam milhares de veículos todos os dias. A ACIL apresentou aos órgãos responsáveis um pedido para duplicação da rodovia ou implantação de terceiras pistas, aumento da velocidade em alguns pontos da rodovia para melhorar a trafegabilidade e colocação de passarelas na travessia urbana da BR-282 em Lages.
Em 2001, o Consórcio formado pelas empresas Votorantim Cimentos Ltda, Alcoa Alumínio S/A e a DME Energética Ltda, adquiriu junto a ANEEL (Agência Nacional de águas e Energia Elétrica), a concessão do projeto da Usina Hidrelétrica de Paiquerê. O projeto prevê a construção da usina no Rio Pelotas, entre os municípios de Lages (SC) e Bom Jesus (RS) com um investimento de aproximadamente R$ 1 bilhão. No auge de sua construção deverá gerar 1,8 mil empregos diretos e 3,6 mil empregos indiretos, incrementando de forma bastante acentuada a economia de toda a região. No entanto, 14 anos depois ainda esbarra na burocracia estatal para obtenção das licenças ambientais para o início das obras.
A Ferrovia do Frango é um empreendimento com 862 quilômetros, que deve ligar Dionísio Cerqueira, no extremo oeste do estado de Santa Catarina, ao Porto de Itajaí, com um investimento aproximado de R$ 4,65 bilhões. Esta é uma obra estratégica para o Estado, melhorando o escoamento da produção, reduzindo significativamente os custos logísticos e aumentando, consequentemente, a competitividade dos produtos catarinenses. O traçado original contempla as regiões do Vale, do Médio Vale e do Alto Vale do Itajaí, Planalto Serrano, Planalto Central, Meio-Oeste, Oeste e Extremo-Oeste do estado. Seria de suma importância para a região serrana que o projeto contemplasse a implantação de um pólo logístico multimodal junto ao Aeroporto Regional de Correia Pinto, incorporando com isso também a estrutura rodoviária de uma BR-116, cujo projeto de duplicação já foi apresentado recentemente. A ACIL entende e luta intensamente para que a mudança no traçado atualmente projetado seja realizado.
Outra obra que tem o apoio da ACIL é o Anel Rodoviário do Desenvolvimento Econômico da Serra Catarinense. O contorno, com uma extensão de 364 quilômetros, ligaria Lages, através da região da Coxilha Rica, aos municípios de Urupema, Rio Rufino, Bocaina do Sul, Otacílio Costa, Ponte Alta, Correia Pinto, São José do Cerrito, Campo Belo do Sul e Capão Alto. O chamado “Anel da Madeira” irá interligar as regiões de maior potencial para a produção de madeira, bens agropecuários e turismo da Serra Catarinense.
Outro investimento que a ACIL defende para a região é a implantação do gasoduto da Serra Catarinense. O projeto, através da SC Gás, cortará 16 municípios da região, e permitirá que centenas de empresas se beneficiem do uso do gás natural. O ramal a ser construído, à partir de Ibirama, contemplará o abastecimento de gás natural para uma população de mais de 300 mil habitantes e com potencial de atender mais de 250 indústrias da região.