SC cresceu 0,2% na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2019 e acumula alta de 1,6% nos últimos 4 trimestres aponta FACISC. Análise faz parte da atualização do IPER – SC divulgada hoje, 12/12
O Índice de Performance Econômica das Regiões de Santa Catarina (IPER-SC) registrou crescimento de 0,2% na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2019, e acumula crescimento de 1,6% nos últimos 4 trimestres. Segundo o IPER, este é o terceiro ano que o estado cresce, porém, no ano de 2019 em menor proporção do que ocorrera em 2017 e 2018. O presidente em exercício da Federação, Antonio Rebelatto, explica que os dados apresentados pelo Índice expressam a realidade do empresário catarinense. “Sentimos que Santa Catarina vem crescendo, ainda mais se compararmos com o cenário nacional, porém, há uma certa atenuação desse movimento, que foi inclusive registrado no indicador também”, analisa.
Para o economista da Facisc, Leonardo Alonso Rodrigues, os resultados econômicos expressos na análise indicam que o movimento econômico catarinense segue trajetória de crescimento, porém, em ritmo menor no ano de 2019. “Observamos uma atenuação de um maior crescimento possível do estado por um lado. Por outro lado, vemos que se mantêm ao menos o ritmo de recuperação econômica mais célere frente ao que ocorre no cenário nacional”. Ele ainda explica que o momento é de cautela, e que acompanhar cada passo da trajetória da economia estadual se torna trivial para o desempenho dos negócios.
Variação trimestral – 3° trimestre de 2019/2°trimestre de 2019
Entre as regiões do estado, as que registraram maior crescimento foram as regiões da Serra (7,1%), Extremo Oeste (2,7%) e Grande Florianópolis (2,3%). Por outro lado, as que tiveram maiores quedas foram as regiões do Vale do Itajaí (-2,0%), Planalto Norte (-0,8%) e Alto Vale (-0,7%), sendo o resultado estadual de 0,2%.
Taxa acumulada em 4 trimestres – até o terceiro trimestre de 2019
Nesta base de comparação, as regiões que registraram maior crescimento foram o Extremo Oeste (5,7%), Norte (3,8%) e Extremo Sul (2,1%). Por outro lado, as que tiveram maiores quedas foram as regiões do Planalto Norte (-1,8%), Grande Florianópolis (-1,0%) e Meio Oeste (-0,9%), sendo o resultado estadual de 1,6%.
Acumulado do ano – Taxa acumulada entre o primeiro e terceiro trimestre de 2019 em relação a igual período de 2018
Nesta base de comparação, as regiões que registraram maior crescimento foram o Extremo Oeste (5,8%), Norte (2,9%), Oeste (2,4%) e Extremo Sul (2,3%). Por outro lado, as que tiveram maiores quedas foram as regiões do Noroeste (-2,6%) e Planalto Norte (-1,4%), com resultado estadual de 0,6%.
Taxa trimestral – 3° trimestre de 2019/3° trimestre de 2018
Entre as regiões do estado, as que registraram maior crescimento foram as regiões da Serra (8,4%) e Extremo Oeste (7,1%). Do lado contrário, as que registram maiores quedas foram as regiões Noroeste (-1,9%), Planalto Norte (-1,4%) e Vale do Itajaí (-1,0%), com resultado estadual de 0,7%.
Metodologia estatística do IPER-SC
A construção do IPER foi dada pela metodologia de análise de componentes principais. Utiliza 13 variáveis com relação direta de atividade econômica classificadas em cinco categorias: consumo de energia elétrica, comércio exterior, empregos formais, variáveis bancárias e frota de veículos. Para o ajuste sazonal foi utilizado o procedimento de X12 – ARIMA.
Tabela resumo dos indicadores analisados (Com Ajuste Sazonal)
LOCAL |
3°T.19/2°T.18 |
Acum. em 4 trim. |
Acum. Ano |
3°T.19/3.T.18 |
Alto Vale |
-0,7% |
-0,6% |
0,1% |
1,5% |
Extremo Oeste |
2,7% |
5,7% |
5,8% |
7,1% |
Extremo Sul |
0,4% |
2,1% |
2,3% |
4,1% |
Grande Florianópolis |
2,3% |
-1,0% |
-0,7% |
1,7% |
Meio Oeste |
1,5% |
-0,9% |
-0,8% |
1,3% |
Noroeste |
1,3% |
-0,1% |
-2,6% |
-1,9% |
Norte |
1,6% |
3,8% |
2,9% |
2,3% |
Oeste |
1,5% |
1,7% |
2,4% |
3,9% |
Planalto Norte |
-0,8% |
-1,8% |
-1,4% |
-1,4% |
Santa Catarina |
0,2% |
1,6% |
0,6% |
0,7% |
Sul |
0,7% |
0,3% |
0,5% |
1,9% |
Vale do Itajaí |
-2,0% |
1,0% |
-0,5% |
-1,0% |
Serra |
7,1% |
-0,1% |
0,3% |
8,4% |
(Fonte: FACISC; Elaborado pela área de Economia e Estatística da FACISC)