Na reunião da ACIL desta semana, 25 de julho, o diretor geral do Campus Lages do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), Thiago Meneghel, solicitou apoio da diretoria para projetos do Instituto. A intenção é implantar o curso de mestrado gratuito na área de sistemas e processos industriais e construir um novo prédio para ampliar número de vagas, inclusive no período noturno.
O diretor destacou que é dever da Instituição prestar contas para toda a sociedade sobre a atuação do IFSC, sobretudo para ACIL, pois ela como Entidade foi quem fomentou a vinda do IFSC para a cidade. Hoje, dos 22 campos do Instituto em Santa Catarina, o de Lages é o segundo que mais oferta vagas.
São cursos de qualificação profissional, instalação elétrica, produção orgânica de hortaliças e plantas medicinais, instrumentação para laboratório, produção de uva e vinha, análises químicas, biotecnologia, eletromecânica, informática, mecatrônica, entre outros. A novidade para 2017 é o curso superior de tecnologia em processos químicos, algo que verticalizará a área, pois completa os estudos de quem sai do técnico em biotecnologia.
Tendo em vista que a demanda pelos cursos existe na cidade, a intenção agora é expandir. Segundo o diretor, o objetivo é abrir de 15 a 20 vagas para mestrado profissional, ou seja, aquele que não visa a formação de professores. Os mestrandos terão a possibilidade de realizar pesquisas sobre problemas reais da indústria regional. A fim de que a ideia se concretize, o diretor solicitou à ACIL e aos empresários uma carta de apoio que será anexada ao pedido junto ao Ministério da Educação, precisamente à Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (CAPES).
Outro apoio solicitado foi a intermediação para a construção do Centro Tecnológico do IFSC. “Nessa nova realidade não há previsão de construção com recursos do IFSC”, destacou Meneghel referindo-se sobre a atual conjuntura econômica e política que se encontra o país. Diante disso, ele solicitou ajuda da diretoria para intervir a lideranças políticas a fim de conseguir emenda parlamentar para a construção do novo prédio.
A intenção é que os seis laboratórios que já existem sejam transferidos para a nova estrutura e o espaço antigo seja destinado somente para as salas de aula, ampliando, desta forma, o número de vagas. A obra deverá custar algo em torno de um milhão e meio de reais, conforme informou o diretor.