Fórum das Entidades se reúne na sede da Fiesc

Empresários de Lages participaram hoje pela manhã de mais uma reunião do Fórum das Entidades Empresariais. O encontro aconteceu na sede da FIESC, a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina. Em pauta vários assuntos que mexem diretamente com a vida da comunidade, a exemplo do trânsito. O Secretário Municipal de Planejamento Jorge Raineski e o diretor de Trânsito, Diego Oliveira, convidados para o encontro, falaram sobre a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana, uma exigência do Governo Federal, que os municípios terão que cumprir até 2016. “Não podemos mais fazer obras desconectadas, que atrapalhem o fluxo. Temos que trabalhar para oferecer um deslocamento mais rápido ao cidadão,” afirmou Raineski.  Ele destacou o trabalho do Conselho de Desenvolvimento Territorial que está desenvolvendo um estudo para as mudanças necessárias. Outra medida, deve ser a criação do Instituto de Planejamento, órgão de gestão contínua, que não deverá ficar atrelado às mudanças de gestão administrativa do município.

Outro ponto debatido no encontro do Fórum, foi o limite de velocidade na BR-282. O Chefe da 5ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal em Lages, João José Blommer, também foi convidado para ouvir a reivindicação dos empresários. Eles sugeriram a possibilidade de aumentar de 80 para 100 Km/h a velocidade média da rodovia. Blommer explicou que para que essa mudança ocorra seria necessário a adequação das condições da própria rodovia, como o alargamento dos acostamentos, ampliação do raio de diversas curvas e incremento da sinalização.

Um assunto que também mobilizou a atenção dos dirigentes presentes foi o resultado de uma pesquisa realizada pelo próprio Fórum entre diversas empresas da região. O objetivo foi fazer um levantamento sobre o número de atestados médicos como justificativa para faltas ao trabalho. Cento e trinta e quatro questionários foram enviados, sendo que apenas 29 empresas responderam. Mesmo assim, o número impressiona. No período de quatro meses, 1.277 atestados médicos foram recebidos pelas empresas pesquisadas, que acabaram resultando em 2.506 dias de afastamento de empregados. Na média, são 11 atestados e 21 dias de afastamento por empresa.

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