Entidades empresariais mantém posicionamento contra o fechamento do comércio, serviços e indústria

A CDL Lages, ACIL, Sindicato Rural, Fórum das Entidades e Fiesc, participaram na tarde desta segunda-feira (15), junto com representantes do poder público, órgãos fiscalizadores e de segurança nacional, estadual e municipal, da reunião do Gabinete de Crise, para discutir o cenário atual do colapso no sistema de saúde e o impacto socioeconômico das medidas restritivas.

Os representantes do comércio, serviços e indústrias, ratificaram mais uma vez que entendem a grave situação pela qual Lages está passando e concordam que a vida humana deve estar em primeiro lugar, mas não consideram que o fechamento do comércio seja a solução para o enfrentamento da pandemia. Desta forma, as entidades empresariais foram contrárias a prorrogação do Decreto Municipal Nº 19.100, que está em vigor desde o dia 09 de março, trazendo sérias consequências para a saúde financeira das empresas.

Reivindicamos a flexibilização da abertura do comércio com limite de 25% da capacidade de cada estabelecimento para atendimento presencial, o que não foi aceito pelo Comitê de Crise, devido aos altos índices de internamento e casos confirmados de Covid-19. 

Buscando evitar um impacto ainda maior na economia, as entidades empresariais conseguiram flexibilizar o sistema delivery para o comércio em geral (todos os segmentos), ou seja, é permitido realizar vendas por telefone, whatsapp, site, e-mail, mas apenas para tele entrega, não sendo permitido a retirada no balcão.

As entidades empresariais reafirmam o empenho em continuar lutando pela sobrevivência das empresas, bem como, seguem representadas, também, por suas Federações mantendo a posição contrária ao lockdown proposto para todo o território Catarinense.

Continuaremos a defender a retomada responsável das atividades econômicas em Lages. Defendemos ainda, uma fiscalização mais rigorosa com a finalidade de se fazer cumprir os protocolos de segurança. Precisamos preservar a vida, sem deixar de lado a nossa economia.

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