Membros da ACIL e do Fórum das Entidades Lages se reuniram na manhã desta quarta-feira (12/07), na Associação Empresarial de Lages (ACIL), onde receberam o presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura (DEINFRA), Wanderley Agostini, o superintendente regional do DEINFRA, Narciso Leal Narciso, e o secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Lages, João Alberto Duarte, para mais uma edição do Dia de Ação de Governo.
O presidente do DEINFRA destacou a necessidade de instalar novas rodovias, bem como reformar as já existentes. “Mais de 50% da malha rodoviária é da década de 1980, é preciso adequá-las a realidade atual. Santa Catarina é o único estado em que todos os municípios tem no mínimo um acesso asfaltado”, declarou enfatizando que foram investidos na região mais de R$ 600 milhões.
Sobre a pavimentação da estrada da Coxilha Rica, Agostini informou que o estudo arqueológico exigido pelo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) já foi entregue, agora estão aguardando a liberação por deles. O presidente do Sindicato Rural de Lages, Marcio Pamplona lembrou que este recurso já está garantido e é exclusivo para esta obra, inclusive as pontes já estão quase prontas e caso demore muito a liberação pode-se perder este recurso e solicitou que o Governo do Estado cobre agilidade do IPHAN.
O empresário Anderson de Souza, coordenador da Comissão Pró Voo, expressou a preocupação da ACIL e demais entidades com relação a conclusão do Aeroporto Regional de Correia Pinto e não entrar em operação antes do Governador Raimundo Colombo entregar o cargo. Segundo Agostini, a decisão mais difícil foi definir quem irá administrar o aeroporto, “agora falta apenas o Conselho de Administração da Infraero homologar a decisão, é preciso acelerar esse processo”. Após isso a operação pode iniciar em 30 dias.
O coordenador da Comissão Pró Voo, também demonstrou a preocupação com relação a Azul Linhas Aéreas, que recentemente cancelou os voos de domingo. Um levantamento feito junto ao aeroporto aponta que os voos da empresa aérea tem uma média de 80% de ocupação, mas como tem outras cidades pleiteando o mesmo tipo de aeronave que temos em Lages, é necessário a intervenção do Governo do Estado para a permanência dos voos na cidade.
“É imprescindível que se tome algumas medidas urgentes, senão vamos perder tudo. A prefeitura não pode ver os custos mensais que tem para manter o Aeroporto de Lages como despesa. Quando tinha voos de domingo a sexta feira, chegavam uma média de mil pessoas por mês em Lages, que consumiam na cidade. Isso não é custo, é investimento. Estes voos tornaram nossas empresas mais competitivas e propiciaram o crescimento de outras”, enfatizou Souza. O secretário da ADR, comentou que este assunto não é da alçada do DEINFRA, mas está cuidando com muito carinho desta questão do Aeroporto de Lages e que levará ao conhecimento do Governador Raimundo Colombo esta preocupação dos empresários.