Economizando dinheiro: Inventário X Planejamento Sucessório

Pensar na continuidade do patrimônio deveria ser algo comum entre os empresários, economizaria muito dinheiro e evitaria muitos problemas, pois para grande parte das famílias brasileiras, quando algum integrante se afasta dos negócios ou falece, se iniciam longas brigas, além de gerar muita dor de cabeça pelos desentendimentos das partes.

A falta de planejamento sucessório se deve muitas vezes pelo desconhecimento das possibilidades de economia de dinheiro no dia a dia, pela falta de informação da segurança jurídica do procedimento que protege o patrimônio e, também, pela resistência das pessoas em aceitar que em algum momento elas se afastarão dos negócios, seja por lazer, doença ou falecimento.

São vários os fatores que podem gerar conflitos, como a existência de filhos oriundos de relacionamento extraconjugal, separação de casais, divergências entre irmãos, entre filhos e noras/genros, ou até mesmo pela falta de conexão das partes, como ocorre quando um filho se dedica ao negócio que gera a renda da família e outro decide trabalhar ou estudar fora, assim quando ocorre o falecimento do pai o que não está ligado ao negócio pode exigir sua parte, o que pode levar a descapitalização da empresa e o seu fechamento.

Ao deixar de lado essas questões, a empresa e o patrimônio podem ficar suscetíveis a dilapidação, como ocorre com mais de 65% das empresas familiares, que muitas vezes não chegam na 2ª geração da família, por problemas que poderiam ser evitados pela prevenção, fazendo com que o patrimônio, nome, marca e o sonho dos empreendedores transcendam por várias gerações.

A forma mais utilizada de realizar a partilha do patrimônio é o inventário, através de processo judicial que normalmente é lento, custando valores elevados, podendo gerar desgaste familiar, podendo em alguns casos ser realizado em cartório, ou seja, o inventário extrajudicial, processo mais rápido, mas com custos semelhantes ao processo judicial, sendo que em ambos o consenso dos herdeiros e demais envolvidos será necessário para haver celeridade, evitando que o processo prejudique os negócios.

Entretanto, é possível planejar em vida como se dará a sucessão, determinando como será feita a distribuição do patrimônio, de forma legal e segura, economizando dinheiro e reduzindo os riscos de conflitos, sem a necessidade de inventário, garantindo aos proprietários a manutenção do patrimônio e dos lucros por toda a sua vida e das gerações futuras, evitando o fim da empresa e dos negócios por interesses diferentes.

Por isso é fundamental que o empresário conheça e entenda o planejamento sucessório, pois se trata de ferramenta pontual para garantir a manutenção do patrimônio e dos rendimentos.

Conheça os procedimentos de cada modalidade no quadro abaixo.

 

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