Costinha visita ACIL e conta a empresários que vai deixar a presidência da SC Parcerias

Um dos convidados para a reunião da diretoria da ACIL, realizada na última segunda-feira (26/06), foi o empresário e presidente da SC Parcerias, Paulo Cesar da Costa, o Costinha. Na ocasião, ele contou que por questões pessoais, a partir do próximo dia 30 de junho, deixa a presidência do grupo para fazer parte do Conselho Administrativo. Quem deve assumir é Gabriel Vieira, que já faz parte da atual administração. 

“Sempre fomos muito honrados e gratos pelo apoio de estar lá na SC Parcerias, inclusive da ACIL. Diversas vezes o governador reiterou a vontade de que permanecêssemos no governo, mas no dia 30 de junho estou saindo por questões pessoais”, destacou ele.

Em seu breve resumo sobre esses sete anos de atuação, ele destacou algumas ações como o retorno de R$ 120 milhões ao tesouro do estado proporcionados pela SC Parcerias. Somente em 2016, a empresa fechou com R$ 48 milhões de lucro. O Porto de Imbituba tornou-se competitivo. “Retomamos a linha de contêineres para Ásia; conseguimos fechar acordo importante com a maior empresa de contêiner do Brasil (…) dentro do governo é a empresa mais focada. Estamos assumindo agora o Porto de São Francisco, ganhamos a delegação por mais 25 anos”, enfatizou ele, destacando que a SC Parcerias está muito focada em portos.

Ele destacou, ainda, algumas ações e programas do governo que permitiram que empresas fizessem maiores investimentos na região. Como exemplo citou o Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense (PRODEC) na AMBEV, aumentando duas ou três vezes a produção; o projeto da Ekomposit; a ampliação da GTS; implantação da Sanovo; incentivo para empresa Volpato; para o Shopping, etc.

“Na área da indústria da madeira fizemos o maior investimento da história, todas as empresas que sobreviveram receberam crédito presumido, o que fez com que elas tivessem sobra de caixa para poder investir”, contou ele.

Costinha também deu explicações sobre os projetos que não ou ainda não se concretizaram como a instalação da Sinotruck, da Novaer Craft e da Berneck. “Tivemos um projeto que foi excelente como negócio para SC PAR e frustrante para SC”, disse ele sobre o lucro de 10 milhões que rendeu a venda das cotas da Novaer Craft e a não concretização da planta em Lages.

“Outro projeto que trabalhamos muito foi o da Sinotruck, investimos em terreno, viagens, no entanto, depois de conseguirmos cumprir todas as exigências, o Brasil entrou na crise e a venda de caminhões baixou pela metade. Os sócios revendedores saíram do negócio porque faliram todos”, explicou Costinha, contando que continua otimista, e que, agora, depende muito mais das condições do Brasil do que deles.

Sobre o ousado projeto de instalação da empresa Berneck, ele destacou que os problemas políticos e econômicos do Brasil foram o que impediram o início do investimento. “Em agosto do ano passado a empresa estava trabalhando em bom ritmo, em novembro a Berneck teve que fazer barracões para guardar estoque que estava sobrando”, relatou ele.

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