A Comissão Pró Voo se reuniu na manhã da última sexta feira (22/02), na ACIL, com Agessander de Souza, responsável pelas questões que envolvem o Aeroporto Federal Antônio Correia Pinto de Macedo, em Lages, no que se refere a Prefeitura Municipal de Lages.
O coordenador da comissão, Anderson de Souza, repassou a Agessander a preocupação do grupo com relação a alguns assuntos que estão pendentes e podem inviabilizar os voos: os pinus plantados próximos a pista, manutenção do aeroporto, má conservação da via de acesso e a aquisição da estação meteorológica. Sendo esta última um compromisso assumido pelo prefeito Antonio Ceron, durante reunião da ACIL em novembro passado, que utilizaria parte dos recursos devolvidos pela Câmara de Vereadores para aquisição desta estação.
Com relação aos pinus, ele explicou que é necessário manter 140 metros de distância da altura das torres e para isso é necessário retirar 65 pinheiros. Após algumas tentativas frustradas de resolver a situação amigavelmente, o proprietário do terreno foi notificado com prazo de 48 horas para realizar o corte dos pinheiros, caso não cumpra esse prazo a Defesa Civil o fará.
Sobre a via de acesso Agessander informou que já foi encaminhado um pedido à Secretaria de Planejamento e Obras para realização de recapeamento. Já a manutenção do Aeroporto, a parte externa é de responsabilidade da Prefeitura e a parte interna, conforme consta no contrato de terceirização, fica a cargo da Infracea.
O responsável pelos assuntos do Aeroporto reportou aos membros da Comissão que a Prefeitura deverá lançar nos próximos dias o edital de licitação para aquisição da Estação Meteorológica. “A demora é porque foi necessário fazer cotação de preço e a elaboração do edital é um processo demorado, mas em breve a licitação será lançada”, explicou.
Sobre os voos para Curitiba
Os membros da Comissão Pró Voo tem um certo receio com relação aos voos para Curitiba. Anderson de Souza comentou que se os voos forem diários pode ser um bom caminho para resolver o problema de corte de voos em alguns dias da semana. Porém, Fabio Tosatti se preocupa com o tempo perdido no Aeroporto de Curitiba aguardando conexão para São Paulo. “Fiz uma simulação e em algumas ocasiões uma viagem para São Paulo pode levar até 7 horas devido a conexão em Curitiba. É muito tempo perdido”, salientou ele. Luiz Figueiredo também acha que pode ser ruim, segundo ele em Curitiba não há tantas conexões quanto em São Paulo.
A opinião dos membros da Comissão é de que a Azul deve manter ao menos dois voos semanais direto para São Paulo. Segundo dados apresentados por Agessander, os voos tem mantido a média de 72% de ocupação, sendo que 70% dos passageiros tem como destino final São Paulo.
A redução de voos por parte da Azul, durante temporadas de verão e inverno, e a falta de uma segunda opção de rota também tem preocupado os empresários. Para resolver estes impasses, os membros da Comissão Pró Voo e da diretoria da ACIL, tem mantido contato com outras duas companhias aéreas com a finalidade de disponibilizar um segundo voo em Lages. Acredita-se que com isso estas dificuldades serão sanadas.