Diretoria da ACIL recebe o gerente de saúde de Lages para falar sobre a Macrorregional

A saúde pública esteve novamente em pauta na reunião da diretoria da Associação Empresarial de Lages, realizada nesta segunda feira, 12 de agosto. O convidado da reunião foi o gerente de saúde de Lages, Aloísio Pirolli, que falou sobre as regionais de Saúde e de Regulação de Leitos Hospitalares e o projeto PlanificaSUS.

Foram muitas as polêmicas em torno da Macrorregional de Saúde que tem como sede Joaçaba. Pirolli explicou que com a extinção das Agências de Desenvolvimento Regionais, o Governo do Estado decidiu adotar o mesmo critério do Ministério da Saúde que é o conceito de Macrorregião, que precisam ter uma densidade populacional mínima entre 500 mil a 700 mil pessoas. “Quando foram fazer essa divisão em Santa Catarina, a Serra Catarinense não chegou a 400 mil pessoas e o Meio Oeste também, então eles juntaram as duas regiões para formar essa densidade populacional mínima. O que houve um movimento por parte do pessoal do Meio Oeste, antes da Serra Catarinense, para levar a sede da macrorregião para Joaçaba”, explicou.

Apesar da sede da Macrorregional de Saúde da Serra Catarinense ter ido para Joaçaba, o trabalho realizado para permanência da Regional de Saúde e da Regional de Regulação de Leitos Hospitalares em Lages foi positivo. “Lages tem umas das melhores regulações hospitalares do estado. O Secretário de Saúde veio a Lages verificar o trabalho que estava sendo feito aqui e com isso garantiu a permanência em Lages da Regional de Saúde e da Regional de Regulação de leitos Hospitalares”, afirmou ele, acrescentando que hoje o estado conta com sete macrorregiões, oito regulações hospitalares e sete regionais de saúde.

Sobre o projeto PlanificaSUS, Pirolli comentou que a Serra catarinense foi escolhida pelo Governador para receber este projeto por ser a região mais carente do estado. O PlanificaSUS é um novo modelo de Gestão da Saúde Primária desenvolvido pelo Ministério da Saúde e aplicado pelo Hospital Israelita Albert Einstein. “A saúde é dividida em três níveis, primária, média e alta complexidade. Na média e na alta complexidade o SUS tem um ótimo atendimento. O problema está na atenção primária. O fator mais complicador da saúde pública, que enche os hospitais e dá um problema de custo na saúde é a falta do atendimento adequado no Posto de Saúde”, falou. O projeto iniciou no mês de julho em Lages, com o treinamento e profissionais que trabalham nas Unidades Básicas de Saúde por uma equipe técnica do Hospital Albert Einstein e no mês de agosto serão treinados os profissionais dos outros municípios da região para fazer um atendimento diferenciado na atenção básica.

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