Depois dos voos e autorização dos estudos para concessão da BR-282, ACIL direciona esforços para melhorias e duplicação da BR-116

A convite da Associação Empresarial de Lages, o diretor-superintendente da concessionária Auto Pista Planalto Sul – Arteris , Antonio Cesar Sass, conversou com empresários da Acil e explicou detalhes sobre o processo de duplicação da BR-116 e previsão de tarifas a serem cobradas. A empresa recebeu, neste mês de julho, autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para iniciar o projeto executivo, o qual deve levar de 12 até 14 meses para ser concluído.

Após isso, ainda são necessárias as licenças ambientais que levam em torno de um ano para ficarem prontas e, somente depois, é que é possível iniciar as duplicações nos trechos prioritários – os perímetros urbanos das cidades por onde passa a BR-116 entre Mandirituba (PR) e Lages (SC).  Em Ponte Alta a duplicação deve abranger 5km, em Correia Pinto são 10km e, em Lages, 17km. O tempo estimado de obra é de sete anos para concluir os 97Km, o investimento gira em torno de R$ 2,1 bilhões e a previsão da tarifa ao final das obras é de R$ 8,90 para todo o trajeto.

“Se aumentasse o contrato de concessão por mais cinco anos ou houvesse um aporte financeiro por parte do governo federal o valor da tarifa diminuiria”, explicou ele, contando que em junho de 2015 o governo federal havia anunciado novo plano para acelerar investimento em infraestrutura. O plano contemplava 2,5 bilhões de reais para a duplicação da BR-116. No entanto, com o desenrolar das questões econômicas e políticas do país, essa possibilidade passou a não existir mais. 

O presidente da Comissão de Desenvolvimento e Infraestrutura da ACIL, Anderson de Souza, argumentou em relação aos reajustes dizendo que já foram feitos em anos anteriores e mesmo assim as melhorias foram realizadas somente nos trechos do norte do estado. Souza pediu sugestão ao diretor a respeito do que a Entidade poderia fazer para reverter essa situação e, também, acelerar o processo de duplicação. Citando o exemplo de Curitiba, onde a ANTT aprovou duas passarelas a partir da manifestação de moradores de bairros e lideranças locais, Sass acredita que a mobilização seja o caminho.

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