NotíciasProjeto para ressocialização de apenados é apresentado na ACIL

29/08/2018 - 10:41 - ACIL Núcleo de Tecnologia da ACIL apoia o programa Sinapse da Inovação

O coordenador administrativo do Presídio Masculino de Lages (PML), Vinícius Meregalli, apresentou nesta segunda feira, 27/08, aos empresários da Associação Empresarial de Lages (ACIL) o projeto “Ressocializando apenados através do trabalho”, que tem o objetivo de realizar parcerias com empresas privadas para instalarem parte de seus processos de produção no Presídio, dando oportunidade de trabalho e renda aos internos.

Os benefícios para as empresas que participam desse projeto vão desde isenção de despesas com aluguel, água e luz até isenção de impostos trabalhistas. A empresa só terá o custo do salário do detento que é um salário mínimo. Deste valor 25% vai para o Fundo Penitenciário para realizar melhorias no sistema penitenciário, 25% é depositado em uma conta poupança que poderá ser resgatado somente após o cumprimento da pena e os outros 50% ficam disponíveis para o apenado, que na maioria das vezes repassam para a família.

Além da atividade remunerada, as vantagens para os detentos são a redução da pena em um dia a cada três dias trabalhados e a preparação para o mercado de trabalho. Segundo o chefe de segurança do presídio, Mario Machado, a unidade prisional fica mais tranquila. “Há menos conflitos, pois eles tem uma coisa para se segurar. Melhora em muito o comportamento deles”, falou.

A empresa interessada em participar deste projeto, terá que preencher uma proposta de plano de trabalho e capacitação e entregar junto ao Presídio Masculino de Lages para análise. Se aprovado é assinado o termo de cooperação e a empresa pode iniciar a instalação de sua unidade no presídio. “Primeiro o empresário deve conhecer os espaços disponíveis para verificar se supre suas necessidades e o nós iremos ver se o tipo de negócio é possível instalar dentro do presídio. Após a assinatura do termo de cooperação a empresa pode dar iniciar a sua instalação e treinamento da mão de obra”, explicou Meregalli.


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